segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

RECTIFICAR A MUDANÇA

Depois de uns dias de reflexão sobre as grandes variações estratégicas em matéria de educação geral; depois de uns quantos debates sobre as transfigurações legislativas, em que praticamente ninguém reconhece virtudes; depois de passagens e passagens sobre inúmeras leituras; depois de tanta baralhação improdutiva, uma inflexão no rumo antes tomado. Porque só não muda quem não acha que deve mudar, assim como o carril, é chegado o momento de trocar uma linha por outra, mais promissora e capaz de por mais à prova pessoas com competências para revelar as verdadeiras qualidades relacionais. Mesmo sobre uma vastidão de papéis, acumulados pelos saberes de gabinete que fecham portas ao calor humano para que o artificial não se suma, quem for capaz de, honestamente, ajustar os pratos da balança de forma leal e séria, apareça. O tempo não é de tréguas. Ora, se quem entende mais das coisas que outros não conseguem, procure agora demonstrar os dotes de líder e de responsável por trabalhos coordenativos. Chega das hipocrisias de não mostrar o que se não é e de chamuscar numa fogueira de comportamentos vergonhosos colegas que agem sem segundas intenções. Que mude, em primeiro lugar, quem mais quer que a mudança se faça, para que depois possa reclamar o mesmo nos subordinados, mais cumpridores e submissos.

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