quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O SENTIDO DE GRUPO

Congregar pessoas em volta de projectos válidos e consistentes é tarefa árdua e muito exigente, conquanto sujeita à expressão de diferentes vontades. Quando os sentimentos da generalidade dos seus membros, apontando rumo na mesma direcção, há que manter vivos os propósitos fundadores e bem demarcadas as linhas prometidas, no esforço de cumprir as metas estabelecidas. Para que um plano de trabalho frutifique, se assumido em consenso entre os seus membros, está a priori sujeito ao continuado exame das próprias pessoas que o definiram. Assim também sucede com quem o fica a conhecer na perspectiva externa, onde reside a face mais crítica e insidiosa análise. Responder ao descontentamento de uma possível má execução do projecto, ou à frágil implantação dos trabalhos iniciais no terreno, por intermédio de uma linguagem esclarecida e ponderada, requer empenho e agregação de compromissos, no sentido de acertar agulhas numa rota promissora. Como a estudar um mapa: pode haver um piloto vacilante na escolha da senda prevista, mas se o comandante não corrigir as vacilações do subalterno, a deriva é inevitável. Os cálculos não podem falhar. Esse é o ideal que deve nortear o espírito de grupo, sem tremelejos e dúvidas, mas com firmeza e assertividade credíveis, em ordem a cumprir mais um degrau da História.

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