sábado, 29 de novembro de 2008

DO CONTACTO À FESTA

O convívio é extremamente necessário à condição humana. Uma agenda não deve servir só para anotar canseiras e prazos de conclusão de trabalhos, princípio tão contrário à própria vida que se nos apresenta sem prazos de conclusão. Somos sociáveis, animais de hábitos gregários e propensos à confraternização e partilha das alegrias e embaraços diários. Enquanto tal, precisamos de nos preocupar seriamente com os momentos realmente úteis à nossa passagem, prescindindo de regras limitadoras da nossa predisposição para a festa, porque essa é uma urgência sensível dos amigos e familiares. É fundamental estarmos atentos às ofertas que a vida nos concede. Uma delas é o dom do encontro e da alegria. Combinadas de forma saudável, é como se uma nova inspiração penetrasse a nossa alma num cântico épico de eternidade. E porque valores como a amizade e o companheirismo nunca podem desvanecer, não é transgressão refrear os ritmos quotidianos em favor de recordações de situações inesquecíveis. A nossa história faz-se em conjunto para o conjunto, sempre mais marcante quanto mais aprofundados forem os apelos à união e contacto entre os membros de um grupo.

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