sexta-feira, 28 de novembro de 2008

DA GESTÃO DO TEMPO

Ter pressa é não ter explicação para a gestão deficiente do tempo. Desculpas, serão, de todos os que vivem supliciados pelas pressões diárias impostas nos prazos e horários a cumprir. Ter tempo é estar disponível a aceitar a duração que tiver de ser dada àquilo que tivermos de fazer. É de boa nota respeitar o tempo dos outros, pois que apreciamos ver que respeitam o nosso. Muito importante é reconhecer a verdadeira utilidade do tempo que temos, em tantos contextos onde estamos e passamos. Quando realizamos qualquer tarefa agendada, nem sempre as pessoas que assistem à nossa mansidão ou exaltação percebem a vivência e a qualidade desse tempo. Classificar aligeiradamente os pares pela forma como gerem o tempo é erróneo. Ficar unicamente com a noção cronológica da contagem numérica da passagem dos momentos empobrece-nos e não nos tira desta superficialidade que é a leitura da paisagem. Devemos, outrossim, aprofundar o saber das raízes, onde encontrar o domínio do tempo, como entidade transformadora das noções que da vida vamos ganhando.

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