domingo, 23 de novembro de 2008

AFIRMAR SEM RECEAR

Sem qualquer receio de poder ser contrariado pelo avanço de uma ideia arrojada, sentencio que qualquer tempo é o ideal para afirmar a nossa personalidade, ainda que nem sempre nos contextos mais adaptados à nossa forma de estar e sentir. Encobrir, gesto errado, os nossos pensamentos só porque do outro lado está alguém de juízos fáceis, não parece mais correcto, porquanto ilusório dos sentimentos em troca aberta e franca. Pretendendo que assim sempre seja, não nos devemos furtar à revelação transparente da nossa forma de compreender o mundo, eternamente disponível ao nosso domínio crítico construtivo. Temos raciocínio e experiências úteis para dispor ao serviço do colectivo, pois que somos em conjunto olhares e emoções sobre tudo o que vemos e sentimos. Ninguém é efectivamente neutro, perante as atitudes alheias ou notícias que conhece. Age consoante a sua espontaneidade ou ponderação, mediante códigos socialmente aceites e toleráveis, aberto às considerações dos outros e escudado numa personalidade estimada e plena de autonomia.

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