segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O VALOR DA (IN)FORMAÇÃO

Numa sociedade que se pretende marcada pela inovação, nomeadamente de ordem tecnológica, numa lógica ironicamente distante dos utilizadores, ainda vai sobrando lugar para os suportes clássicos de informação, como o jornal ou o livro. Em depósito mais ou menos vivo nas bibliotecas públicas, onde o conhecimento está ao alcance partilhado da população, os livros e os periódicos abrem-se à curiosidade sem idade, e com eles sabe bem ter o saber transformado na história que se tece a cada dia que passa. Porque passamos sobre coisas que passam, cabe-nos fixar a exclusividade de cada gesto ou página de brilho novo dado gratuitamente. Estaremos aptos a usufruir das vantagens do inovador acesso às fontes de informação, se formados para dominar a variedade de recursos existentes. Participamos na vida como pessoas gradualmente enriquecidas pela educação e aporte de conhecimentos, e afirmamo-nos consoante o uso que fazemos deles. Mais cultos são os que, perante um quadro de desconforto e instabilidade cognitiva, conseguem contornar o desequilíbrio originado na satisfação de uma necessidade. E quanto maior for o nível de formação, maior será o raciocínio empregue na solução do problema. Como construtores do futuro, num presente em progresso, é pela leitura que percebemos as virtudes da inteligência que nos pode levar longe, muito longe.

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