sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

FALTAR AO AVISO

Esperar para ver não tira os nossos dias do cinzentismo repetido, nem costuma trazer grandes consequências ou novidades. Viver só na expectativa, contando que todas as contas atinjam os resultados dos nossos proveitos, também não acrescenta muito de monta aos nossos pecúnios emotivos. Falta prudência, dirão, ou o recado prevenido de alguém que intui perspicazmente os proventos futuros. Melhor só mesmo os avisos que podemos trocar entre nós, em atitudes enriquecedoras e edificantes de sabedoria. E se a própria vida nos vai presenteando com surpresas, não as podemos recusar por estarem mais longe ou mais perto daquilo que nos agrada. As pessoas são livres de tomarem decisões, até as que são em prejuízo dos outros, desde que não percam a memória dessa opção tomada. Não querem contar com as sugestões alheias, porque lhes parecem fraquezas puerilmente vestidas, e é dos mais crescidos que saem as decisões mais desagradáveis. Variações de comportamento, de quem deixou importantes decisões por tomar na vida, e agora se deixa absorver por minudências mesquinhas, passe o pleonasmo, para agradar um superior de cargo com amplitude inferior de vistas e amorfas realizações idealistas

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