quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

AGREGADOS NA INTERVENÇÃO

Entre tantos e tão múltiplos interesses, nem sempre divulgados da forma mais apropriada, andam os cidadãos baralhados e mal esclarecidos. Ora por dirigentes de intenções pouco claras, ora por uma Comunicação Social pouco dada aos dois lados de um problema. A opinião publicada, sujeita à particularidade confirmada de uma assinatura e a um número definido de caracteres, tem-se progressivamente afastado da Opinião Pública, mais espontânea e franca que a anterior. Problemas com o peso das palavras, dirão, impedem cada articulista - folhelheiro? - de ser mais objectivo na presentificação dos seus argumentos. Para quando um jornalismo capaz de se documentar mais aprofundadamente acerca das convulsões adstritas aos problemas da Educação, contraditando coerentemente todos os implicados? Que fazer, quando uma pergunta, eivada de falácias, não é de imediato rebatida pela pessoa que a lançou de forma profissional? Havemos de continuar a dar partido aos que mais intervenção têm, por serem responsáveis por orientação duvidosas e nada dignificantes para um País que se quer pôr em velocidade de cruzeiro nas inovações tecnológicas? Perguntas sobre incertezas, muitas, que as respostas vão sendo dadas no confronto ideológico respeitoso dos pares. Sem perturbar o normal andamento das tarefas, que terceiros não podem ser atingidos por tais consequências. A decisão de defender interesses por intermédio da luta é pessoal, quando tomada em consciência, tornando-se partilhada no momento da intervenção. A cidadania activa assim o exige.

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