segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CONTRA QUEM NÃO CONTA


Bem gostaríamos de estar longe dos agourentos olhares enrouquecidos por gritarias esganiçadas, que a estoicamente permanecer coarctado pelos vícios por elas incutidos. Já de tradições feitas no espaço que gerem, lá surgem em arrogâncias mesquinhas e encobertas de comportamentos ricos de autoritarites rançosas e bafientas. Como certos assentos, afinal, que não vêem descanso, por não verem forma como sacudir o peso de horas e horas de trabalho, ou de conversas comprometidas por silêncios abusivos. Não podem, desta forma, as boas relações profissionais prosseguir em sentido positivo, porquanto contributos para abalar comportamentos que se pretendem exemplares. E tudo começa pela total ausência de empatia, revelada numa presença mais ameaçadora que delicada. Entre adultos, tudo o que roçar a infantilidade deve ser banido, pela reflexão e ponderado diálogo. Quando em falta, praticamente ninguém directamente envolvido sai ileso. Numa visão racional, nem são tanto as pessoas que perdem, afastadas de uma ou outra maneira, mas sim as instituições, arrastando consigo a gestão das actividades correntes. O próprio governo dos restantes elementos sujeitos às ordens do director ou presidente sofrem. Sofrem pela perda do sentido democrático inerente às organizações; sofrem pela falta de coerência entre a palavra regulamentada e a executada; sofrem pela insegurança daí derivada. Um líder que se pretende de excelência, não pode reagir emocionalmente, mas agir em serenidade e bonança, como valores de favorecimento de conjunto.

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