sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O JOGO DA VIDA

Os dias com gente viva trazem, amiudadas ocasiões, apelos sérios à participação comum em iniciativas de construção mais empenhada ou divertida, consoante os contextos de profissionalidade ou convívio em que nos movemos. Responder afirmativamente nem sempre se torna numa decisão fácil de assumir, pois que a gestão das nossas disposições e humores é condicionante ao envolvimento agregado. Sabemos que não nos devemos deixar dominar pela circunstância arbitrária dos arranjos momentâneos dos comportamentos, mas devemos estar sempre atentos às necessidades de colaboração, cujo interesse parta dos que connosco se relacionam. Entre ficar ou partir, há que tomar o desafio de sairmos de nós mesmos, para alargar o círculo de relações, ainda que com os receios, mais ou menos fundados, de não ser bem aceite entre pessoas desconhecidas. Só o são até nos dispormos a deixar que o sejam, isto é, entram no nosso terreno de troca no momento em que começamos a apreciar uma qualidade que seja, valendo essa, por ser a primeira comprovada na observação, acima de quantas possam, posteriormente, surgir. É da partilha de experiências que vão emergindo as potencialidades individuais, abonadas da aceitação dos desafios em equipa. Para lá do nosso campo, há uma outra metade por onde importa entrar, na mira de poder ultrapassar uma linha de vitória, não raro de ténue distância da linha da derrota. É, pois, mais que imprescindível, saber escolher a melhor estratégia para deslaçar o aperto em que os fios da vantagem e do rombo parecem, indefinidamente, estar unidos.

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