quinta-feira, 20 de novembro de 2008

OUVIR É DILATAR A ALMA

Os problemas nascentes auxiliam o crescimento, se deixarmos que as soluções actuem. Livres na sua procura, e reconhecendo a legítima utilidade para debelar os conflitos que surgem, encetemos a via de indagação de respostas a desequilíbrios como meio de ultrapassar desencontros e dúvidas. Tão naturais e necessárias como o ar que respiramos, a nós nos cabe sistematizar raciocínios e priorizar desenlaces para as divergências procedentes dos diálogos tidos. Nem sempre construtivos, porquanto do bom senso, não raro, arredios, até que ponto estamos aptos a avaliar a sua adequação às pessoas com quem os entretecemos? De pouco importa imputar no trabalho a responsabilidade de um colóquio mal encaminhado, ou a culpa de um falante mais exaltado, se, por uma simples pergunta, as reacções produzidas não forem calibradas ao teor das palavras empregues na demanda. Paremos para reflectir, ouvindo fundos chamados à quietação e bonança, e ajustemos os termos do nosso baú de sentenças aos proveitos moderados da conformidade com os nossos pares, por forma a promover o salutar relacionamento entre todos.

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