domingo, 2 de janeiro de 2011

MANIFESTAR A DISPONIBILIDADE

É na convicção da importância do sentido de iniciativa, como norma fundadora da tomada de decisões, que devemos radicar os nossos princípios de vida. Num ano que ainda mal começou, em que definir metas ganha particular valor e traçar projectos adquire especial sublinhado, tecem-se variadas considerações acerca da melhor forma de podermos conduzir os nossos destinos, mais ou menos condicionados pelas circunstâncias sociais e económicas. Esta mesma base de que tudo parece nascer, assumiu o zénite das preocupações de todos, praticamente sem excepção, e nada mais se apresenta como essencial à gestão dos futuros globais. Todavia, não se pode desprezar a educação sob regras de conduta moral e ética das gerações vindouras, como forma de promover a criação de indivíduos capazes de estabelecer justos domínios de intervenção e de se revelarem plenos de responsabilidade, mormente em favor do surgimento de comunidades publicamente empenhadas. Muito necessitados disso, por via do afastamento progressivo das pessoas que davam corpo a iniciativas enriquecedoras, a que um dominador comodismo não é alheio, torna-se imprescindível recolocar o desembaraço dos inúmeros exemplos conhecidos outra vez no centro das nossas atenções, encorajando os jovens na conquista do seu lugar na sociedade. Assim, estamos convencidos, podemos encarreirar em definitivo na construção de uma sociedade mais justa e sem desequilíbrios de recursos. Quando todos quiserem defender o que a todos pertence e puderem apetrechar-se das armas da aprendizagem ao longo da vida, estaremos mais aptos a deixar bem alicerçada a nossa passagem terrena, para que outros depois possam edificar outros monumentos que assinalem a dignidade das nossas acções. Porque todos podem.

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