segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

REAPRENDER A SER

De volta às tarefas mais exigentes, depois de alguns dias de letargia consentida. Tirando o peso ganho na imensidão de festas que se desejaram, à farta, sempre boas, aí nos vemos aumentando uma garantia duvidosa de um futuro a fazer, muito, mas muito lentamente. Difíceis de governar numa aurora de civilização, por estarmos a nascer para variadas expressões dela, aceitamos de ar leviano a aprendizagem que nos incutem, ora por imposição de um programa mais ou menos nacional, ora por injunção de uns exames por conhecer, feitos espécie de fantasmas assustadores de finais que se auguram mais pacíficos. Mais que dominar os conhecimentos através dos exercícios inscritos nas páginas de um qualquer tomo ou perceber as relações entre palavras; entre significantes e significados; e entre conteúdo e substância, que uma gramática explica com sentido útil, o importante é compreender os efeitos que tais conhecimentos produzem em nós. Deixam-se estes exemplos, representativos das áreas das Ciências Exactas e das Ciências Humanas, para melhor expor algumas diferenças acerca do que estudam os portugueses nas escolas. Um país é tão ou mais evoluído quanto mais próxima for a relação que consegue estabelecer com as instituições escolares, donde se depreende ser junto das estruturas educativas que se desenha o rumo de uma nação que se pretende para sempre soberana, contra ameaças externas que façam perigar as nossas crenças no futuro.

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