sábado, 1 de novembro de 2008

SOMOS SOBRETUDO MEMÓRIA

Novembro entrou de manso, ensonado, cinzento e levemente arrepiado. Choverá, pela tarde, assim as previsões falaram. Estarão as pessoas ocupadas com as visitas aos entes partidos, e uma partida do clima a sujeitá-las à pressa de, também elas, partirem dali, daquela brancura que significa mesmo paz. Onde não há dinamismo, senão lembrança, porque somos todos memória. Memória de nos amarmos, memória de gostarmos do que a vida nos beneficia, memória de sentirmos que vale a pena entregarmo-nos a causas duradouras. Como a maior é a própria vida que temos, demo-nos à devoção de a respeitar livremente, dando exemplos firmes de valores perenes.

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