sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A FESTA NECESSÁRIA

O ser humano tem, na manifestação da sua alegria, uma forma de expressão da sua alma. A festa transforma-se, dessa maneira, na ritualização de um sentido de convívio e lazer que representam uma das necessidades vitais de todos. Estar presente, conversar, observar, intervir e disfrutar de uns momentos mais descontraídos, num espaço aprazível, deve ter especial significado para quem foi convidado. E só tê-lo sido já é razão suficiente para nos sentirmos felizes, porquanto parte de uma lista relativamente privada de elementos. Exceptuando as festas populares, os critérios de quem propõe a presença das pessoas são desde logo conhecidos, tendo a origem em factores de amizade e confiança. Valores tão úteis à sociedade contemporânea, que dia após dia reclama unidade e harmonia em vez dos egoísmos fúteis e inconsequentes, de onde nascem vozes sem eufonia suave; só com ritmia aparente; sem melodia atraente.

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